Por ocasião do casamento de Suas Altezas Imperiais, a Princesa Isabel Cristina Leopoldina Augusta Michaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e o Conde d´Eu, ocorrido em 15 de outubro de 1864, foi determinado pelo Imperador Dom Pedro II e pela Imperatriz Teresa Cristina um dote de terras cuja macro localização foi estabelecida por ato assinado em 17 de outubro de 1870, fixando em 98 léguas a serem escolhidas nos estados de Santa Catarina e Sergipe.

Foi formada uma comissão para selecionar e demarcar uma gleba de terras destinada a implantar uma colônia que mais tarde denominou-se Grão-Pará. Esta equipe de engenheiros e agrimensores, após examinar as áreas alternativas na região do vale do Rio Araranguá e no Vale do Rio Tubarão, opinou por esta última tendo em vista a descoberta de carvão mineral nas imediações e já existir planos para a construção de uma estrada de ferro margeando o Rio Tubarão.

Aprovada pelos Príncipes a gleba sugerida, iniciaram em 1881 a medição de uma gleba de 12 léguas, que ocupava o espaço entre os rios Tubarão e Braço do Norte, onde hoje se situam os municípios de Orleans, parte de São Ludgero, Grão-Pará, Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima, abrangendo ainda parte dos municípios de Anitápolis, Armazém, São Martinho e São Bonifácio. A Colônia Grão-Pará foi criada, em 1882, para promover a ocupação das terras com colonos imigrantes e nacionais.

Iniciada a distribuição das terras aos imigrantes italianos, alemães, letos e poloneses desenvolveu-se paralelamente à construção da estrada de ferro para atender principalmente a região carbonífera. A Escolha do local e do nome foi então por ocasião da visita de Sua Alteza o Conde d´Eu, numa viagem especial pela Estrada de Ferro, no dia 26 de dezembro 1884, que ele decidiu pela escolha dos engenheiros da empresa, apontando o local abaixo da ponte férrea sobre o Rio Tubarão.

A escolha anterior apontava para um local entre os Rios Oratório e Laranjeiras, o qual, segundo os engenheiros da empresa, estaria muito sujeito a enchentes. Ao visitar o local, canteiro de obras da estrada de ferro, declarou então o Conde d´Eu: “Aqui nascerá uma cidade com o nome de Orleans”. O nome foi uma homenagem a sua própria família da nobreza de França. A escolha do nome e de sua localização determinou a tomada de grandes providências, já em 1885, com a abertura de ruas, venda dos primeiros lotes e construção da Capela nas imediações da estrada de ferro.

Conheça alguns dos atrativos de Orleans:

Pórtico de Orleans
ACOL – Academia Orleanense de Letras
APOLSCA – Associação Cultural de Descendentes Poloneses da Encosta da Serra Catarinense
Igrejas e Capitéis
Instituto Cultural Padre Vitório Pozzo
Instituto Francesco Zomer
Museu ao ar livre
Parque Estadual da Serra Furada
Paredão de Orleans
Vinícola Bianco
Paróquia Santa Otília
Igreja de Santo Antônio

Fonte: Prefeitura Municipal.

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